Emprego aumenta e taxa de desemprego desce para 6,4% em agosto

Por outro lado, os dados estatísticos partilhados pelos Centros de Emprego Nacionais (IEFP),” demonstram que este foi o segundo pior agosto dos últimos 10 anos, com um aumento mensal superior aos 8 mil desempregados quando comparado com o mês anterior”.

Agosto ficou marcado pelo aumento do emprego e a descida da taxa de desemprego para 6,4%, conforme informou a Randstad numa análise dos dados mensais estimados do inquérito ao emprego do INE e dados registados do serviço público de emprego nacional (IEFP) e da segurança social.

Segundo a Randstad, “os dados do INE mostram que a taxa de desemprego decresceu 0,1 p.p, situando-se nos 6,4%, e que são agora 347.700 as pessoas em situação de desemprego”.

“Já no que diz respeito ao emprego, contrariamente ao mês passado, foi registado um aumento de 11.200 pessoas (+0,2%), continuando assim o número de pessoas empregadas a superar os 5 milhões. Quando comparado com o mesmo período do ano passado, o número de pessoas empregadas aumentou em 44.800 profissionais (0,9%)”, destacou.

Ao avaliar por faixa etária, “o número de pessoas desempregadas aumentou nos adultos, mais 4.100, e diminui nos jovens, com menos 5.600 desempregados. Se a análise for feita em comparação com o período homólogo, o desemprego diminuiu nos grupos populacionais das mulheres (-3.500 pessoas; -1,9%) e dos jovens (-11.800 pessoas; -14,5%)”.

Por outro lado, os dados estatísticos partilhados pelos Centros de Emprego Nacionais (IEFP),” demonstram que este foi o segundo pior agosto dos últimos 10 anos, com um aumento mensal superior aos 8 mil desempregados quando comparado com o mês anterior. Foi apenas superado por agosto do ano passado que contou com mais de 11 mil desempregados face ao mês anterior”.

“Apesar de agosto ser naturalmente um mês de silly season, os números publicados mostram uma tendência positiva, com o emprego a aumentar e a taxa de desemprego a descer”, disse Isabel Roseiro, Diretora de Marketing da Randstad Portugal.

“Esta análise deve ser completamente com os dados do IEFP, que mostram uma tendência contraria. Ainda assim, é importante acompanhar estes numeros que nos permitem compreender o comportamento do mercado de trabalho e a sua evolução e assim ajudar as empresas a definir as suas estratégias de atração de talento”, acrescentou.

 

Jornal Económico (01/10/2024)